De acordo com um levantamento do IBGE descrevendo o perfil da sociedade brasileira nos últimos 40 anos, alguns prognósticos (conhecimentos antecipados) acerca do caminho em que nossos filhos irão andar apontam para situações inevitáveis.
O primeiro prognóstico aponta para o envelhecimento da população. Em 1967, 72% da população eram compostos de pessoas com até 24 anos de idade. Em 2006, a mesma fatia da população atingiu somente o total de 45%, ou seja, 55% da população de nosso país tinham mais de 24 anos. Mais importante do que os coeficientes atuais são as variáveis que contribuíram para este cenário. A taxa de fecundidade decresceu de 6,3 filhos por casal em 1967 para apenas 2 filhos em 2006, enquanto que a expectativa de vida aumentou de 52 anos para 72,4, no mesmo período. E, para tornar este cenário ainda mais complicado, a população do Brasil passou de 90 milhões, em 1967, para 190 milhões em 2006. Tudo isto para dizer algo muito simples: o mundo em que nossos pais viveram não é mais o mesmo em que vivemos, e muito menos o mundo que nossos filhos viverão. Estes provavelmente viverão numa sociedade predominantemente adulta, uma sociedade cujos problemas e desafios terão a ver com as ansiedades e desilusões de adultos e não mais de adolescentes ou jovens.
Então senhores com uma sociedade predominantemente adulta o resultante aponta para o endividamento da população. Isto significa dizer que nossos filhos terão que pagar de alguma maneira, as conseqüências do pecado da avareza e do consumismo nos quais temos caído em nossos dias. Nossos filhos terão que sobreviver em um mundo endividado, doente, poluído, violento e super povoado, graças à falta de planejamento de vida que leve em conta a próxima geração.
Ainda como resultante de uma população adulta e consumista aponta para o crescimento da indústria da pornografia, especialmente com o advento do comercio virtual. A questão toda não é sobre qual geração cederá mais à indústria pornográfica, se a nossa ou a de nossos filhos. A questão se resume basicamente nesta perigosa e inevitável mistura: uma sociedade predominantemente adulta, consumista, vivendo em centros urbanos. Ainda que nossos pais tenham enfrentado cada um destes elementos em diferentes circunstâncias e épocas, nossos filhos terão que lidar com todos eles em todo o lugar e em todo tempo.
Meus amigos e irmãos, o que podemos fazer como defensores da vida, da natureza, da família, do bem estar e da moral para ajudarmos nossos filhos e a próxima geração? O livro de provérbios no capitulo 22 e versículo 6 nos oferecem uma contribuição que não pode passar despercebida que é “ ensina o menino no seu caminho e ainda quando for velho não se desviará dele”.
Podemos ajudá-los conscientizando-os antecipadamente do mundo em que os espera, lembrando-o da verdadeira relação que deve haver entre sua alma e seu criador, fazendo-o entender que sua mente precisa se cativa a Cristo e a sua palavra e que ouçam a Deus, a bíblia, seu pai, e seu mãe. Assim como o rei Lemuel (Provérbios 31) ouviu e praticou os conselhos que recebeu de sua mãe esperamos que nossos filhos e que esta geração escutem seus pais.
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