O que é perdão: Perdão é o ato de anularmos a dívida de cometimento de falta, ofensa, erros e pecados que alguém contraiu de nos sem lançar em rosto. O perdão de Deus coberta (Sl 32-1), apaga (Is 43-25), é um ato livre de sua graça (SL 51-1) é decisivo e irrevogável (Mq7-19)
A remissão de pecado jamais e outorgando na ausência de arrependimento, se existe uma condição para o perdão essa é o arrependimento. A expressão “assim como” no Pai nosso (Mt 6), ou em outras que vinculam o perdão de Deus a nós com o nosso perdão aos outros não se trata se temos errados, pois isto é ponto pacífico, a questão é saber qual será nossa atitude em relação a quem nos fez o mal. Essas passagens não significam que se perdoarmos aqueles que nos fez mal o nosso perdão é garantido. Não podemos receber perdão divino em troca de nosso perdão ao próximo. Em todo caso eu posso se culpado de pecado piores do que o meu próximo (Mt 7.3)
Quem toma iniciativa para perdoar é o ofendido, e perdoar é uma exigência para a adoração (Mt 5.23.25; 18.15). O melhor é perdoar a pessoa todo dia, mesmo sabendo que o perdão não é tão profundo e sincero como poderia ser por isso precisa perdoar repentinamente até “setenta vezes sete” se alguém ora e perdoa dia após dia, mesmo parcialmente, no final acaba por perdoar completamente.
Só aplicaremos o perdão divino quando tivermos visão dos nossos que nos inspire pavor, terror.
Ninguém implora o Deus com sinceridade por perdão sem que esteja afligido pela consciência dos seus pecados.
A felicidade dos homens consiste no gracioso perdão dos pecados, pois nada pode ser mais terrível do que ter Deus por inimigo.
Precisamos de perdão tanto como precisamos de pão “se qualquer coisa chegar a manchar a relação apropriada que deve haver entre Deus e a alma sempre aparece o desejo de perdão” (Mc 2. 10).
O perdão no antigo testamento é acompanhado de restauração, ou seja, socorro, livramento e cura (Sl 25.16-18; 38. 21,22; Tg 5. 14,15)
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